Automóvel Clube Paulista

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Automóvel Clube Paulista

A história do Automóvel Clube Paulista confunde-se com a própria história do automobilismo no Brasil. Dos tempos românticos dos "charutinhos", das corridas em cidades, o ACP passou a contar com uma das melhores equipes de organização de provas e competições automobilísticas do país. Prova organizada pelo ACP é sinônimo de sucesso. Ele é responsável por uma das mais tradicionais competições brasileiras: os "500 Quilometros de Interlagos" realizada desde sua fundação.

A par do trabalho de organização de provas e prestação de serviços, o clube não descuida da formação de novos pilotos e por isso muitos de seus sócios já se tornaram ídolos do público brasileiro.

O Departamento Automotivo é autorizado pelo Detran a realizar serviços de renovação ou obtenção de Carteira Nacional de Habilitação. Em 10 minutos aproximadamente os clientes são atendidos por excelente equipe. Além do rápido atendimento, o clube possui estacionamento exclusivo para clientes.


Biografia Emílio Zambello (Presidente Automóvel Clube Paulista)



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Giulia TI pilotada por Emílio Zambello

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Giulia TI pilotada por Emílio Zambello

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Giulia TI pilotada por Emílio Zambello

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Giulia TI pilotada por Emílio Zambello


Emílio Zambello veio para o Brasil aos 23 anos, tendo desembarcado no Porto de Santos no dia 02/01/1950. Depois de um ano, ele e seu amigo Rogério Peruzo, em uma garagem na Rua Senador Queiroz, nº 450, esquina com a Rua 25 de Março, começaram a preparar carros para os pilotos correrem.

Testava os carros em Interlagos nos sábados à tarde e nas manhãs de domingo. Emílio começou a perceber que o seu tempo de teste era superior ao dos próprios pilotos donos dos carros.

Antes de vir para o Brasil nunca havia corrido de carro, apenas participara de provas de ciclismo e motovelocidade, isso por um curto período.

Seduzido pela velocidade, passou a se inscrever nas corridas, tendo colecionado vários títulos ao longo da sua carreira. "Seu" Emílio corria escondido dos pais que permaneceram na Itália. Seus pais só vieram a descobrir quando uma revista italiana publicou matéria sobre ele correndo no Brasil.

Casou-se em 1953 com D. Dirce e, dos seus filhos, o mais aficionado por velocidade é o Silvio. Conta que era fácil conciliar a vida familiar, trabalho e automobilismo, pois tudo acabava virando uma única rotina.

Nos 20 anos de carreira (1951 a 1971) participou de importantíssimas provas, mais de cem corridas de norte a sul do Brasil, inclusive ao lado de grandes pilotos como Wilson e Emerson Fittipaldi, José Carlos Pace, Abílio Diniz, Chico Lameirão, Piero Gância, entre muitos outros.

A prova que mais marcou sua vida foi "24 horas de Interlagos" realizada no dia 29/05/1966, onde alcançou junto com seu parceiro Ubaldo Cesar Lolli, pilotando o carro Alfa Romeo "Giulia" Super, o lugar mais alto do pódio.

Parou de correr em julho de 1971, porém tinha muitas saudades do traçado antigo de Interlagos. "Era uma pista completa. O piloto que aprendia correr em Interlagos saia bem preparado e podia correr em qualquer lugar do mundo", explica "Seu" Emílio.

Nunca teve a oportunidade de correr no novo traçado e nem compartilhar a direção com um dos seus filhos. Essa oportunidade demorou, mas chegou.

Seu" Emílio garante que vai participar da Corrida de Pais e Filhos, junto com seu filho Silvio Zambello, a ser realizada durante o intervalo da prova principal do GP CIDADE DE SÃO PAULO, no dia 21/01/07 em Interlagos.

"Giulia" se prepara para retornar à Interlagos onde ficará exposta no mês de janeiro durante os eventos de comemoração do aniversário da cidade.

Para o GP, é duplamente importante a participação da família Zambello: Por sua tradição no Automobilismo e porque, coincidentemente, a largada do primeiro GP CIDADE DE SÃO PAULO foi dada na Av. Brasil em 1936, a poucos metros de onde é hoje a sede do Clube que presidem, o Automóvel Clube Paulista.

Entrevista realizada em 27/12/06 por Silvia Linhares


O homem que devolveu a F-1 a SP

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Naquela tarde de 23 de março de 1990, quando a Ferrari do francês Alain Prost cruzou em primeiro a reta dos boxes do Grande Prêmio do Brasil de F-1, Piero Vallerino Gancia sentiu-se aliviado.

Menos pelo resultado-ele torcia por vitória brasileira, embora fosse ferrarista, mais pelo êxito em uma tarefa inglória: ter viabilizado, em três meses, a volta da etapa de F-1 SP e a Interlagos. O trabalho começara em 1989, quando Piero, então presidente da Confederação Brasileira de Automobilismo, soube que o Rio desistira de abrigar a F-1; o país corria o risco de perder a etapa.

Jornal Piero Vallario Gancia Ele foi bater à porta da recém-empossada prefeita Luiza Erundina, que encampou a ideia de reformar Interlagos e adaptá-lo para a corrida, após um hiato de dez anos. Com ajuda política de Ayrton Senna, conseguiram patrocinadores e iniciaram as obras- o traçado foi reduzido de 7.960m para 4.325m. Interlagos nunca deixaria de sediar a F-1. Era mais uma façanha na vida do italiano Turim, torcedor da Juventus e apaixonado por corridas que desembarcara em SP para atuar na empresa de bebidas da família.

A vida de empresário ele passou a dividir com a de piloto, sonho de infância. Em 1966, tornou-se o primeiro campeão brasileiro de automobilismo – àquela altura já era dono da própria equipe, a Jolly Gancia, que teve José Carlos Pace como piloto. Abandonou as pistas na década de 1970 e virou concessionário Ferrari.

De dois anos para cá, falhas de memória alertaram para a sua saúde; os médicos suspeitaram de Alzheimer. Nunca perdeu o modo afável de tratar a todos nem de falar com os filhos em italiano, hábito de sempre.

Em Setembro de 2010 foi internado. Morreu em 1º de novembro de 2010 por complicações da doença, aos 88 anos. A cremação foi realizada no crematório Horto da Paz, em Itapecerica da Serra. Deixou três filhos ( Carlo, Eleonora e Barbara, colunista desta folha) e a mulher Lulla, que não deixou de visitá-lo um único dia desde a internação.


A História de Pinheiros em suas contruções

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Buscando recompor a memória da cidade, o centro Cultural São Paulo e a construtora NTR patrocinaram uma pesquisa da artista plástica Ivoty de Macedo Pereira Macambira, moradora da rua Capote valente. O Trabalho de Ivoty originou o bem cuidado livro Os Mestres da fachada cuja tiragem inicial contemplou os clientes da NTR, bibliotecas públicas, universidades e pesquisadores especializados.

"Fico penalizada quando vejo alguém trocar uma janela de renda de ferro batido por uma em esquadria de alumínio", lastima-se Ivoty. Na maior da parte das reformas, o usuário do imóvel desconhece o valor histórico do antigo a ser sacrificado. O objetivo da pesquisadora é evidenciar, através do livro, o valor peculiar das fachadas paulistanas, evitando assim a descaracterização ainda maior da cidade. A falta de memória arquitetônica é segundo Ivoty, consequência direta de um circulo vicioso: o ritmo frenético das construções sempre foi acompanhado pelo ferocidade demolidora. Várias edificações surgiram em áreas já construídas à custa da marreta. As casas em taipa de pilão, do século passado, foram substituídas pela novidade técnica transida pelos italiano – o tijolo. As construções em tijolo, por sua vez, foram levadas ao chão pelo concreto modernista a partir da década de 40. Hoje em dia é o próprio modernismo que está ameaçado.

A História de Pinheiros em suas construções, Sede do Automóvel Clube Paulista A São Paulo enfocada pela pesquisa é aquela do início do século, na época áurea do café.

A febre cafeeira trouxe consigo o imigrante europeu e o boom imobiliário para a outrora pacata Vila de São Vicente. A demanda arquitetônica importou a figura do frentista, artesões especializado em fachadas. Os frentista imigrantes traziam seu ofício aprendido na Europa em ateliês ou através da prática.

Em 1882, inaugurou-se o Liceu de Artes e Ofícios, inspirado nas escolas de artes industriais europeias. O Liceu ganhou fama sob a direção de Francisco de Paula Ramos de Azevedo, grande construtor de então. Posteriormente, em 1911, o governo cria a Escola Profissional Masculina, no Brás. A técnica aprendida possibilitava ao frentista a criar ornatos, capitéis, pedestais, cornijas, esculturas, friscos, abóbaas e cúpulas. Muitos desses elementos foram usados sem nenhum rigor ou preocupação estilística. " Não discuto o valor arquitetônico dessas casas do início do século, feitas sem preocupação arquitetônica. O bonito delas é o ecletismo das fachadas, o que lhes confere dignidade " sustenta Ivoty.


A urbanização de Pinheiros

As terras do bairro pertenciam ao pai do escritor Oswald de Andrade , grande proprietário na região da Teodoro Sampaio. Buscando valorizar seus imóveis, o Sr. Andrade conseguiu que o bonde da Light descesse a Teodoro. Pinheiros nunca foi um bairro de gente abastada, mas dec classe média. Muitas construções foram decoradas por frentistas que, aqui puderam liberar a imaginação. Ivoty argumenta que "os artesãos trabalhavam para barões do café sob as ordens de construtores, fazendo um serviço de encomenda que impossibilitava a criação. Em casas mais simples, eles assumiam o papel duplo de construtor/artesão". O resultado disso é uma pastiche do aprendizado do frentista, totalmente descompromissado com qualquer padrão estético. Colunas que não vão a lugar alguém misturam-se a cariátides combinadas com azulejos, componde uma "geleia geral" capaz de produzir calafrios nos arquitetos mais puristas.

A Gazeta consultou Ivoty Macambira sobre as construções de Pinheiros e proximidades que merecem o cuidado da população, preservadas por moradores ou pela iniciativa privada. Outras, infelizmente, foram prejudicadas, mau trato e, até mesmo, pelo tempo. Entre os preservados destaca-se o casario em tijolo aparente da rua Arthur de Azevedo entre Alves Guimarães e Cristiano Viana, o palacete em estilo veneziano da Av. Brasil na esquina com a rua Guadalupe e a casa neoclássica, também da Av. Brasil fogões Continental 2001. Do outro lado, está a sede do Automóvel Clube Paulista, originalmente amarela e que mesclava elementos venezianos e florentinos, hoje cobertos pela tinha branca e pelo cimento. Para completar a "reforma" foi erguido um telhado de alumínio nos fundos da casa, mas em local bem visível.

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